Na assembleia do SINTE/núcleo SGA do dia 25 de maio, os
trabalhadores em educação do município de São Gonçalo do Amarante/RN o
pagamento de greve por meio de reposição de conteúdos e não com aumento
de carga horária, assim como não iriam realizar os sábados letivos que
estavam sendo impostos pela Secretaria Municipal de Educação.
A decisão coletiva da assembleia foi acatada por todas as escolas
do município, com exceção da Escola Municipal Jonas Escolástico em que, sob
pressão da diretora da escola, os professores estavam dando aulas aos sábados.
Uma professora da escola chegou a relatar a situação em um grupo do Whatsapp em
que a direção do SINTE/núcleo SGA está presente, no entanto nada foi feito por
parte dos dirigentes para que fosse implementada a deliberação coletiva da
assembleia.
A Corrente Proletária na Educação (CPE/POR) organizou, junto aos
professores da escola, uma reunião para discutir a situação. Na ocasião, deu
informes da assembleia e da importância dos professores se centralizarem pela
decisão coletiva. Os professores, então, reagiram positivamente, e deliberaram
por acatar a decisão da assembleia. Na mesma hora, os docentes já deram ciência
da decisão à diretora, também presente e, dessa forma, implementaram o não
trabalho aos sábados.
Esse acontecimento tem sua importância política no fato de que a burocracia sindical há muito que abandonou qualquer tipo de trabalho de base no chão das escolas. Os dirigentes limitam-se, quando o fazem, a aprovar deliberações nas assembleias, deixando a cargo da própria base implementar.
A
CPE/POR se coloca por erguer uma fração revolucionária na categoria. É parte
dessa tarefa intervir no chão da escola para garantir o cumprimento das
deliberações das assembleias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário