19/02/2025

Assembleia desta quarta (19/02) rejeita proposta rebaixada do governo Fátima (PT/MDB) e aprova indicativo de greve!

Na última terça (18/02), o governo apresentou uma proposta vergonhosa à direção Sinte/RN de 2% em março e 4,27% em dezembro. A categoria, imediatamente, rejeitou essa proposta, e aprovou a contraproposta de repasse integral dos 6,27% já em março.

A direção do Sinte/RN propôs o adiamento da votação da greve, para dar mais uma chance para o governo. A categoria rechaçou essa proposta da direção, e o indicativo de greve foi aprovado por esmagadora maioria dos mais de 600 trabalhadores presentes.

Nas falas dos professores, foi colocada também a necessidade de incluir na pauta da greve a defesa do pagamento do 13º e terço de férias dos temporários, assim como a importância da unidade entre efetivos e temporários. Professores temporários que estavam presentes na assembleia cobraram do sindicato que tomasse providências para que seus direitos sejam garantidos.

Outras reivindicações foram reforçadas, como os retroativos de 2023 e 2024, a revisão do plano de carreira dos funcionários da educação e o pagamento dos salários atrasados dos terceirizados, a exemplo das merendeiras.

Contra a interferência do Ministério Público do RN nas negociações!

Sem que o Ministério Público do RN tenha sido sequer provocado, na audiência de ontem (18/02) o governo Fátima disse que sua proposta rebaixada ainda precisaria do aval Ministério Público do RN. Com essa postura covarde, o governo acaba fortalecendo a interferência do Ministério Público do RN nas decisões do governo sobre a política salarial do funcionalismo.

Sabemos que o Ministério Público foi o que entrou com a ação judicial pela qual o TJRN decidiu suspender o retroativo referente ao ano de 2023. O governo Fátima, porém, se aproveitou dessa situação para não pagar o retroativo de 2024, e agora diz que, para repassar o Piso de 2025, precisará da permissão do Ministério Público.

Sabemos que isso é mais uma desculpa esfarrapada do governo para não assumir a responsabilidade de cumprir a Lei e repassar o Piso na carreira do magistério.

O movimento grevista deve ter independência política perante o governo Fátima, e não cair nas jogatinas entre governo e Ministério Público.

Contra a interferência do Ministério Público nas negociações! Que o governo pare de se esconder por trás do MP e atenda as reivindicações da categoria!

Toda força à greve do magistério!

Unidade entre efetivos e temporários!

Pagamento do 13º e terço de férias dos temporários;

Pelo repasse integral do Piso e pagamento do retroativo;

Pagamento dos salários atrasados dos terceirizados;

Independência política perante o governo burguês de Fátima (PT/MDB)!

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