Na última terça (18/02), o
governo apresentou uma proposta vergonhosa à direção Sinte/RN de 2% em março e
4,27% em dezembro. A categoria, imediatamente, rejeitou essa proposta, e
aprovou a contraproposta de repasse integral dos 6,27% já em março.
A direção do Sinte/RN propôs o
adiamento da votação da greve, para dar mais uma chance para o governo. A
categoria rechaçou essa proposta da direção, e o indicativo de greve foi
aprovado por esmagadora maioria dos mais de 600 trabalhadores presentes.
Nas falas dos professores, foi
colocada também a necessidade de incluir na pauta da greve a defesa do
pagamento do 13º e terço de férias dos temporários, assim como a importância da
unidade entre efetivos e temporários. Professores temporários que estavam
presentes na assembleia cobraram do sindicato que tomasse providências para que
seus direitos sejam garantidos.
Outras reivindicações foram reforçadas, como os retroativos de 2023 e 2024, a revisão do plano de carreira dos funcionários da educação e o pagamento dos salários atrasados dos terceirizados, a exemplo das merendeiras.
Contra a interferência do Ministério Público do RN nas
negociações!
Sem que o Ministério Público
do RN tenha sido sequer provocado, na audiência de ontem (18/02) o governo
Fátima disse que sua proposta rebaixada ainda precisaria do aval Ministério
Público do RN. Com essa postura covarde, o governo acaba fortalecendo a
interferência do Ministério Público do RN nas decisões do governo sobre a
política salarial do funcionalismo.
Sabemos que o Ministério
Público foi o que entrou com a ação judicial pela qual o TJRN decidiu suspender
o retroativo referente ao ano de 2023. O governo Fátima, porém, se aproveitou
dessa situação para não pagar o retroativo de 2024, e agora diz que, para
repassar o Piso de 2025, precisará da permissão do Ministério Público.
Sabemos que isso é mais uma
desculpa esfarrapada do governo para não assumir a responsabilidade de cumprir
a Lei e repassar o Piso na carreira do magistério.
O movimento grevista deve ter
independência política perante o governo Fátima, e não cair nas jogatinas entre
governo e Ministério Público.
Contra a interferência do Ministério Público nas negociações! Que o governo pare de se esconder por trás do MP e atenda as reivindicações da categoria!
Toda força à greve
do magistério!
Unidade entre
efetivos e temporários!
Pagamento do 13º e terço de férias dos
temporários;
Pelo repasse integral do Piso e pagamento
do retroativo;
Pagamento dos salários atrasados dos
terceirizados;
Independência
política perante o governo burguês de Fátima (PT/MDB)!
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