13/02/2025

Governo Fátima (PT/MDB) continua sem pagar os direitos dos professores temporários

No final do ano passado, os professores temporários se surpreenderam com o anúncio do governo Fátima de que não pagaria o décimo terceiro. Para retirar este direito, o governo alegou um entendimento do STF de 2020 (Tema 551), que diz que direitos como décimo terceiro e férias só podem ser pagos se constar no contrato.

No entanto, o governo vinha pagando há vários anos o 13º aos temporários, e até hoje nunca foi notificado sobre isso. Bastaria que o governo pagasse mais uma vez o décimo terceiro e fizesse um aditivo de contrato, prevendo o 13º.

Se a desculpa de não pagar o décimo terceiro era de que não constava no contrato, a falta de vergonha do governo ficou mais escancarada quando anunciou recentemente que não pagará o 1/3 de férias, mesmo as férias constando no contrato.

Cada vez fica mais claro que o governo, na verdade, tem inventado desculpas para não pagar direitos ao funcionalismo. É o que tem ocorrido com o Piso do Magistério, a recomposição salarial da segurança pública e saúde, e agora com os temporários. O governo busca, com isso, descarregar a crise orçamentária do estado sobre o conjunto do funcionalismo.

Os professores temporários têm expressado sua indignação nas redes sociais, e buscado negociações com o governo. É preciso dar um passo adiante na luta, construindo a greve unificada dos efetivos e temporários, até que sejam garantidos todos os direitos (13º, terço de férias, Piso na carreira etc.).


Pela efetivação dos terceirizados e temporários

Nas últimas décadas, a burguesia tem avançado na precarização dos direitos trabalhistas, para garantir seus lucros parasitários e o pagamento da dívida pública.

Uma das formas é a criação de novos tipos de contratos e relações de trabalho mais precárias, retirando direitos, fragmentando os trabalhadores e enfraquecendo a luta coletiva. São exemplos os contratos temporários, intermitentes e a terceirização.

A Corrente Proletária na Educação defende o fim de todas as formas precárias de contratação, incluindo a terceirização. Em seu lugar, defende o emprego a todos e a efetivação imediata de todos os trabalhadores terceirizados e contratados!


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