Nesses
primeiros dias da greve do magistério, o governo Fátima (PT/MDB) tem agido de
forma ardilosa, por meio de algumas Direc’s, de fontes supostamente “anônimas”
da Secretaria de Educação e de diretores de algumas escolas para tentar
intimidar os professores temporários grevistas ou que desejam entrar em greve.
As
intimidações vão desde ameaças, como as de rescisão ou não renovação de
contrato, até chantagens como a de que os estudantes deixariam de receber o
“Pé-de-Meia” se a escola não funcionar. Sem ter coragem de assumir abertamente
essa política, o governo Fátima está se utilizando de seus capachos para
aterrorizar e tentar enfraquecer o movimento grevista.
A
Constituição Federal, em seu artigo 9º, deixa muito claro o direito de greve a
todo e qualquer trabalhador. Além disso, não há nenhum outro dispositivo
jurídico que impeça o exercício da greve. Constitui uma ilegalidade qualquer
ameaça de rescindir contrato em virtude de participação em greve. No entanto,
ocorre que os governos agem com ameaças e intimidações para tentar diminuir a
adesão ao movimento grevista.
O
magistério, unificado e em luta, deve combater as posições do governo de tentar
cercear esse direito constitucional! O direito de greve se defende na
própria greve!
Os
professores temporários têm ainda mais motivos para entrar em greve. Além da
reivindicação do Piso, seguem sem receber os 60% do 13º e o terço de férias. O
governo, por sua vez, só promete, mas até agora nada de pagamento!
A
postura do Sinte-RN não pode ser a de passividade, mas a de uma defesa ativa
das reivindicações e do direito de greve dos professores temporários.
É
preciso, na próxima mesa de negociação, que o Sinte-RN reivindique ao
governo Fátima a garantia de que não haverá nenhuma retaliação aos professores
temporários em greve, assim como o pagamento imediato do 13º e terço de
férias.
O
atendimento das reivindicações dos temporários é parte das reivindicações da
greve. Não pode ser secundarizada. Os professores devem permanecer em greve até
que todas as reivindicações, incluindo as dos temporários, sejam
atendidas!
Toda
força a greve do magistério estadual!
Unidade
entre efetivos e temporários!
Em
defesa do direito de greve! Contra as ameaças aos professores grevistas!
Pagamento
do 13º e terço de férias dos temporários!
Que
o governo repasse do Piso integral em março, com o retroativo!
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