O prefeito Eraldo Paiva (PT) negou, durante todo o ano de 2022, receber os sindicatos (SINTE/SGA e Servidores) para discutir as pautas de reinvindicações, que se acumulam, como o rateio do FUNDEB de 2021, o PCCS, os servidores excepcionais, entre outras. Diante disso, os trabalhadores da educação terminaram o ano letivo de 2022 com duas paralizações, mostrando disposição de luta pelos seus direitos. Na última assembleia do ano passado, a categoria aprovou iniciar o ano de 2023 com luta, mesmo de férias. Agora, acrescenta-se à pauta de reivindicações o novo reajuste do Piso deste ano, de 14,95%. Houve uma audiência entre os professores e a secretária de educação, a qual informou que o pagamento do piso será só em março, sem mostrar como pagará. Disse ainda que o rateio será feito mediante aprovação de uma lei municipal. Os outros pontos seguiam a mesma diretriz de enrolação, nada concreto.
Diante disso, os trabalhadores decidiram corretamente, em assembleia no dia 24/01, não iniciar o ano letivo 2023 e marcaram nova assembleia para o início do ano letivo, com aprovação de indicativo de greve e um ato dia 08/02.É importante que a direção do SINTE-SGA construa a greve unificada dos trabalhadores em educação, com pais, estudantes, funcionários e terceirizados em defesa da educação pública e que possa também unificar com outros trabalhadores por meio do método da ação direta. A história mostra que somente assim, sob pressão dos trabalhadores organizados e coesos, o prefeito irá negociar, de fato, as reivindicações! Não perder de vista a luta histórica por um salário mínimo vital calculado em assembleia!
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