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Organizar a luta pelo pagamento do Piso já!
A
Governadora não cumpriu o pagamento do retroativo parcelado do piso em janeiro.
A direção do SINTE-RN (PT), atuando como porta voz da governadora, comunicou
que o governo irá pagar em fevereiro. Porém, não há nenhum indicativo de que
pagará o novo reajuste de 14,95% do piso deste ano. É preciso ter claro, porém,
que mesmo esse reajuste ainda não é suficiente para os trabalhadores em
educação, pois não cobre todas as despesas de que uma família trabalhadora
precisa. Só para se ter uma ideia, segundo o DIEESE, o salário mínimo
necessário para uma família sobreviver é de 6.647,63 em dezembro de 2022. A
Corrente Proletária na Educação (CPE) luta pelo salário mínimo vital, calculado
pelos trabalhadores, que dê para sustentar uma família trabalhadora.
O Piso salarial
dos professores é uma diretriz em lei, que deve ser cumprida pelos governos.
Porém, o que se vê é a categoria todo ano ter de lutar pelo que já deveria ser
repassado automaticamente no mês de janeiro. Com isso, a governadora Fátima
(PT) se aproveita da desorganização dos trabalhadores para manobrar e ganhar
tempo, com o objetivo de apresentar propostas rebaixadas, como é o caso do
parcelamento, o qual nem mesmo cumpriu a parcela do retroativo de janeiro.
Diante dessa enrolação, é preciso que os professores responsam à enrolação do
governo com luta; iniciar o ano com as Assembleias das categorias, para impor,
por meio da luta coletiva, que o governo de conciliação de classes de Fátima
pague imediatamente e integralmente tanto o que deve do Piso de 2022 quanto do
novo reajuste de 14,95% deste ano. Nada de parcelamento!
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